Page 87 - AMERICA DO SUL AEROSPOSTALE
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O hidroavião Laté 300 F-AKGF, o "Cruzeiro do Sul", para a sua vigésima
quinta travessia, decola às 4h da manhã de Dakar.
Sua tripulação é composta pelo copiloto Pichodou, navegador Ezan, rádio
Cruveilher, mecânico Lavidalie.
Após 60 minutos de voo, a hélice do motor traseiro se recusa a entrar no
modo de cruzeiro. Mermoz então decide virar e aterrissar em Dakar.
Não tendo peças sobressalentes.
O conserto feito, uma limpeza simples, o hidroavião retoma sua corrida
para as 7 horas da manhã comunicando sua posição de maneira normal,
periodicamente.
A cerca de 1.000 km do cruzamento para Natal, Dakar recebe a
mensagem final: nós cortamos o motor traseiro direito. Então não mais
nada.
Não há mais traços do avião, que foi engolido pelo oceano. Pode-se
presumir apenas que a hélice, ao se soltar do eixo de acionamento, atingiu
a fuselagem ou cauda do hidroavião.
A pesquisa que acompanhará esse desaparecimento não permite
encontrar vestígios de Laté.
Toda a França chora a morte de Jean Mermoz. Assim desaparece Jean
Mermoz, figura sublime de valor moral e profissional incomparável, criador
ao preço dos esforços sobre-humanos da aviação comercial,
especialmente na América do Sul.
Ele tinha 8.200 horas de voo e é um dos lendários heróis da aviação do
século XX.
Sobre o altar do sacrifício daqueles que deram suas vidas entre 1928 e
1933, as estatísticas frias mostram que 19 pilotos, 34 mecânicos,
operadores de rádio e passageiros morreram.
Ele denuncia os aviões precárias, rigidez dos contratos ou piloto teve que
voar em qualquer tempo e o sistema de voo de pagamento salário,
enquanto que a segurança deve permanecer a única prioridade.
Trecho: Jean Mermoz, esvazie sua bolsa:
O mascar (o determinado apelido tem Pierre-Georges Latécoère) quis uma
mais vez para economizar na vida das pessoas. "