Page 79 - AMERICA DO SUL AEROSPOSTALE

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Para o abismo.

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Que sacudidelas ! O aparelho rola em direção ao abismo, onde o eco

ecoa sons de trovão. A velocidade está acelerando.
O primeiro precipício da rampa: seis metros para pular.
Nós pulamos! Isso é esporte.
A toda velocidade, descemos.
Aqui está o segundo obstáculo, mais terrível que o primeiro. Isso se torna
divertido. Sorte é para nós. Nós passamos.
Mas no final, antes do abismo, o Laté decola?
Mais sacolejos, outro esforço, e aqui vem ele. Finalmente ...
À nossa frente está a terrível parede branca que fecha este vale da
morte.
Uma volta na asa esquerda: nós pastamos o obstáculo, nós o evitamos.
Iluminado, o aeronave sobe.
O vale que nos arrebentou desaparece, logo desaparece no cinza das
rochas.

Encontramos diante de nós o corredor cruzado quatro
dias antes. Nós passamos, é hora: vinte minutos
depois, a tubulação quebrou novamente e a água
jorrou de todos os lados. Mas nós fomos salvos, nós
tínhamos passado as últimas barragens de pedras e,
de quatro mil metros de altitude, nós poderíamos voltar
em vôo plano a planície. Ao longe, Copiapo se anuncia.
Alexandre Collenot

Eu cortei o gás. Um belo giro, e nós pousamos no aeroporto.